O São Paulo 2011 é mais rápido, ágil e habilidoso que os times dos últimso anos. Também tem fases menos previsiveis. Porém é extremamente mão de vaca. Tal qual um pai que promete R$ 300 de mesada para o bom filho e após dar R$ 50 julga estar de bom tamanho.
Um time que tem Ilsinho, Dagoberto e Marlos deve, em tese, jogar intensamente por 90 minutos. Ainda conta com coadjuvantes como Juan, Jean, Carlinhos Paraíba e Casemiro, que quando avançam mostram qualidade. No banco de reservas desta quarta-feira, diante do Goiás pela Copa do Brasil ainda figuravam Fernandão e Rivaldo, campeões do mundo com Inter e Seleção Brasileira respectivamente. E no REFFIS se tratam Fernandinho, Lucas e Luís Fabiano.
Elenco para um mesada de R$ 1000, mas a torcida recebe R$ 10 pila com muito esforço.
Diante do Goiás o time procurou o gol até achá-lo. Mérito de Paraíba e Dagoberto, que fez seu 13 gol na temporada e demérito de Zé Antonio que deve estar escorregando até agora. Após o gol a gana acabou. Toques de lado, certeza da vitória e sinal de cansaço. Respeito essa última situação, o time tem jogado decisões em sequência e aí entra a culpa de um dos pais.
Carpegiani armou bem o time e encontrou padrão tático, mas precisa colcoar famintos jogadores quando os titulares parecem satisfeitos com a janta. Rivaldo em 12 minutos deu três passes de cinema, relembrando seus tempos de Barcelona. Fernandão em dois minutos também foi efetivo. Isso mesmo, dois minutos. Os veteranos trocaram as bolas com osjovens e parecia que os avôs queriam muito mais a mesada do que os próprios netos.
No final, 1x0 e classificação assegurada. Mas para bater um Santos com Neymar e Ganso será preciso muito mais do que a esmola desta quarta. Será preciso gana, fome e Marlos, por favor, não confunda a vontade de comer a bola com seu habitual individualismo, ok?!
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