quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

São Paulo tropeça em seus erros e empata com Cruzeiro na Arena do Jacaré

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Por Fernando Surur >
O São Paulo, time que apresenta o melhor futebol longe de casa neste Campeonato Brasileiro caiu em seus próprios erros na noite desta quarta-feira e jogou pela janela dois pontos que farão muita falta ao final da competição. O empate por 3 x 3 diante do Cruzeiro, em Sete Lagoas acabou não sendo bom resultado para nenhuma das equipes. Para os donos da casa, a rodada pode terminar pior do que começou, com o clube figurando pela primeira vez na zona do rebaixamento. No lado tricolor, uma combinação de resultados empurra o time até para a 5ª colocação na tabela.

Por que o São Paulo caiu em seus próprios erros? Porque teve o domínio da partida por completo desde os 25 minutos da primeira etapa e desperdiçou chances reais para matar o jogo ainda nos 45 minutos iniciais. Sua defesa, por anos, sinônimo de qualidade e segurança, cai de produção a cada jogo, principalmente em bolas alçadas na grande área.

Tanto Rhodolfo como João Felipe, são bons zagueiros, mas em determinadas ocasiões, supervalorizados. Nas últimas três partidas da equipe contra Botafogo, Flamengo e Cruzeiro, erros infantis, tanto em bolas aéreas, como de posicionamento, comprometeram o resultado. O exemplo claro disso foi visto no segundo e terceiro gols cruzeirenses na partida de ontem. Falhas que poucas vezes aconteciam com Miranda e Alex Silva.

Outro jogador abaixo da média no duelo desta quarta-feira foi o atacante Luis Fabiano. A começar pelo pênalti desperdiçado ainda no primeiro tempo, quando o Cruzeiro já vencia por 1 x 0. Creio que ali, não era o momento adequado para ‘Fabuloso’ chamar a responsabilidade para si. A ansiedade em marcar pela primeira vez em sua reestréia com a camisa do São Paulo é compreensível e falou mais alto. A cobrança deveria ficar a cargo do titular no fundamento, o goleiro Rogério Ceni. Em jogo decisivo não existe motivo para mudar. Mais correto seria Luis Fabiano marcar um, dois, três gols com bola rolando, para depois assumir a tarefa em bater uma penalidade. Até porque a sua frente estava Fábio, hoje, um dos melhores goleiros no futebol nacional.

Vale lembrar também que no segundo gol celeste, na sobra do escanteio, o jogador escorregou, não alcançou a bola e deixou o caminho livre para Charles bater dentro da grande área e empatar a partida, naquela altura 2 x 2. Li e ouvi criticas a Denílson por sua expulsão, a terceira desde que retornou ao clube. Justa? Sim, justa. Mas, Adílson Batista escalou o jogador praticamente como um terceiro zagueiro, fora de sua posição. O resultado não poderia ser outro. Ainda sobre Adílson, bela decisão em deixar Casemiro no banco de reservas. Tese comprovada após sua entrada, aos 41 da etapa final, quando em dois lances, quis enfeitar com ‘belos’ toques de calcanhar. Em um deles, veio a expulsão de Denílson.
O São Paulo precisar abrir o olho. E como precisa...

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